domingo, 31 de maio de 2015

PROJETOS DE OSCAR NIEMEYER

Bom gente vou postar hoje alguns dos projetos de Oscar Niemeyer, são os que mais gosto, dificil escolher mais ta ai, espero que gostem também.


Puerto de La Musica:
“Ao projetar este teatro para Rosário, na Argentina, a minha preocupação foi manter duas soluções arquitetônicas que venho adotando quando se trata de um teatro. Primeiro, garantir que o espetáculo não se limite aos que estão na platéia, mas também alcance os que de fora - 20 ou 30 mil - possam dele participar. Solução que me espanta não ter sido adotada há mais tempo, conferindo ao teatro outra importância.
A outra solução, que não canso de repetir em todos os meus projetos, consiste em levar o espetáculo diretamente ao foyer e à sala de espetáculos - o que evita obrigá-lo a uma circulação mais longa e desnecessária. Preocupou-me também dar ao novo teatro uma forma diferente, criando a surpresa arquitetural com que procuro caracterizar a minha arquitetura.”



Museu Oscar Niemeyer:
“Era um prédio construído 40 anos atrás, suspenso em pilotis, com vãos de 30 e 60 metros e as fachadas cegas como a iluminação zenital adotada permitia. Era tão leve e atualizado que surgiu a idéia de transformá-lo num museu de arte. E isso explica o grande salão projetado, solto no ar, com 70m de comprimento e 30m de largura. As rampas de acesso indispensáveis, e o novo museu a exibir com sua forma diferente os milagres que o concreto armado oferece à arquitetura contemporânea.”
“A idéia é transformar um edifício que projetei muitos anos atrás num grande museu, metamorfose que, para surpresa minha, não apresentou maiores problemas. Será tão bem sucedida que o museu imaginado constituirá, sem dúvida, uma obra espetacular.”



Auditório do Ibirapuera:
“Para a entrada do Parque Ibirapuera foi sempre prevista uma praça, tendo em cada lado um edifício - a cúpula destinada a exposições e o Auditório.
Uma praça importante, com o piso coberto de placas de concreto. A cúpula foi o primeiro prédio a ser construído, uma forma pura toda pintada de branco. E foi para preservar a unidade arquitetônica da praça que procurei fazer o Auditório com a forma igualmente simples: um triângulo pousado na praça.
A marquise que servia de entrada ao Ibirapuera ficou como que cortando a praça em duas. E, como é imprescindível eliminar tal desacerto, pedi que uma parte dela fosse suprimida, dando-lhe uma forma arquitetônica mais bonita. Contrariar o que proponho, mantendo a praça dividida em duas, é desmerecer o Parque Ibirapuera, tão importante para São Paulo.”



Museu de Arte Contemporânea – MAC:
“Quando comecei a desenhar este museu, já tinha uma idéia a seguir. Uma forma circular, abstrata, sobre a paisagem. E o terreno livre de outras construções para realçá-la. Não queria repetir a solução usual de um cilindro sobre o outro, mas caminhar no sentido do Museu de Caracas, criando uma linha que subisse com curvas e retas do chão à cobertura. Seria um Museu com salão de exposição cercado de paredes (retas) - não o desejava envidraçado - mas com saídas para a galeria externa que o circundaria, integrando-o no panorama magnífico. Como muitas vezes acontece, essa solução teria um apoio central sustentando apenas o salão de exposição.”



Teatro Popular:
“O acesso a este teatro é feito por uma extensa rampa, que como um passeio na arquitetura, vai mostrando aos visitantes a forma nova e surpreendente que ele apresenta. Além da platéia prevista para 500 indivíduos, a parede de fundo do palco pode abrir-se inteiramente, permitindo que o espetáculo possa ser visto, do exterior, por mais de 10.000 pessoas.
A nossa preocupação de ligar a arquitetura com as artes plásticas prevaleceu neste projeto. No hall de entrada, é um enorme croqui mostrando o povo a se manifestar em defesa de seus direitos tantas vezes esquecidos. Externamente, na fachada principal, são mulheres a dançar, alegres, sobre os azulejos amarelos.”






Fonte: http://www.niemeyer.org.br

sábado, 30 de maio de 2015

ARQUITETO: OSCAR NIEMEYER


Oscar Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro RJ 1907). Arquiteto. Forma-se, em 1934, em arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Nesse período, freqüenta o escritório de Lucio Costa. Em 1936, integra a comissão formada para definir os planos da sede do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, sob supervisão de Le Corbusier, a quem assiste, como desenhista, durante sua estada de três semanas na cidade. Apresenta a solução adotada na construção do edifício, baseada no primeiro projeto do arquiteto suíço. Entre 1940 e 1944, projeta, por encomenda do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, o conjunto arquitetônico da Pampulha, que se configura num marco de sua obra. Em 1947, é convidado pela ONU a participar da comissão de arquitetos encarregada de definir os planos de sua futura sede em Nova York. Seu projeto, associado ao de Le Corbusier, é escolhido como base do plano definitivo. No Rio de Janeiro, em 1955, funda a revista Módulo. Em 1956, inicia, a convite do presidente da República, JK, colaboração na construção da nova capital, cujo plano urbanístico é confiado a Lucio Costa. Em 1958, é nomeado arquiteto-chefe da nova capital e transfere-se para Brasília, onde permanece até 1960. Em 1972, abre um escritório em Paris. Autor de extensa obra no Brasil, realiza também grande número de projetos no exterior, como a sede do Partido Comunista Francês, em Paris, 1967; a Universidade de Constantine, na Argélia, 1968; a sede da Editora Mondadori, em Milão, 1968. Tem sua obra exposta em mostras individuais, como Oscar Niemeyer, L'Architecte de Brasília, no Musée des Arts Décoratifs, Paris, 1965; Oscar Niemeyer 80 Anos, no MAM/RJ, 1987; Oscar Niemeyer: escultura, no MAC/Niterói, 1999, entre outras; e coletivas como From Aleijadinho to Niemeyer, no Salão de Exposições da ONU, Nova York, 1983, e Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal, São Paulo, 1984. Recebe, entre muitas outras homenagens e distinções, a Ordem de Comendador das Artes e Letras e a Medalha de Ouro da Academia de Arquitetura de Paris, 1982; o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de São Paulo, 1995; e o Prêmio Leão de Ouro, na 6ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, 1996.
Fonte: Itaú Cultural


“Não é o ângulo recto que me atrai. Nem a linha recta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo. O Universo curvo de Einstein.”


“Enquanto eu puder trabalhar eu trabalho,
porque o trabalho me distrai, não é sacrifício."
Niemeyer aos 103 anos

sexta-feira, 29 de maio de 2015

ESCADAS PARTE II

FOTO 1 – O concreto aparente da escada se repete na parede, assim como a altura dos degraus, formando um painel bem valorizado pela iluminação. Além disso, o terceiro degrau se alonga formando uma bancada com gavetões e uma área de descanso. O guarda-corpo de vidro não interfere na continuidade do desenho.

FOTO 2 – Essa escada majestosa foi projetada por Fernanda Marques para uma Casa Cor em São Paulo. Tudo bem que ela liga-nada-a-lugar-nenhum… mas é bonita demais! E pode ser executada em qualquer lugar espaçoso, que comporte suas curvas.

FOTO 3 – Essa escada metálica é formada por dois perfis em aço inox que apóiam os degraus de vidro laminado e temperado (duas placas de 10 mm). Acho leve e bonita. Apesar de não parecer, o vidro é sim um material resistente.

FOTO 4 – Executada em chapa metálica dobrada, essa escada fininha fica super discreta, ótima para encaixar num cantinho quando o ambiente é pequeno.

FOTO 5 – Escada em balanço com degraus em aço engastados numa viga metálica embutida na parede. O mármore travertino bruto reveste os degraus e forma o filetado da parede ao fundo, deixando a escada leve e discreta.




FONTE: http://assimeugosto.com

quinta-feira, 28 de maio de 2015

ESCADAS PARTE I

FOTO 1 – Escada em estrutura metálica pintada de branco, degraus em mármore e guarda-corpo em vidro. Apesar de estar no meio da sala, não pesou no ambiente, é leve e bonita!

FOTO 2 – Escada metálica que parece uma dobradura de papel, a viga de apoio é central.

FOTO 3 – Escada toda de vidro, moderna e diferente! O primeiro degrau é em madeira e tem iluminação embutida. O guarda-corpo é uma peça de vidro que vai do piso ao teto.

FOTO 4 – Escada em alvenaria revestida em mármore Travertino e com guarda-corpo em vidro. O primeiro degrau é diferenciado e serve de apoio para o móvel da tv.

FOTO 5 – Escada vazada com piso em madeira (cumaru). O diferencial é o guarda-corpo em cabos de aço.



FONTE: http://assimeugosto.com

quarta-feira, 27 de maio de 2015

BAUHAUS


A Staatliches-Bauhaus (literalmente, casa estatal da construção, mais conhecida simplesmente por Bauhaus) foi uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do mundo.
A escola foi fundada por Walter Gropius em 25 de abril de 1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas . A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial. A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali.
Gropius pressentiu que começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial e decidiu que a partir daí dever-se-ia criar um novo estilo arquitetônico que refletisse essa nova época. O seu estilo tanto na arquitetura quanto na criação de bens de consumo primava pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem jamais limitar-se apenas a esses objetivos. O próprio Gropius afirma que antes de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deveria procurar definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo construir o novo sobre a base tecnológica já adquirida pela humanidade. Por essas razões Gropius queria unir novamente os campos da arte e artesanato, criando produtos altamente funcionais e com atributos artísticos. Ele foi o diretor da escola de 1919 a 1928, sendo sucedido por Hannes Meyer e Ludwig Mies van der Rohe.


A Bauhaus tinha sido grandemente subsidiada pela República de Weimar. Após uma mudança nos quadros do governo, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, cujo governo municipal naquele momento era de esquerda. Uma nova mudança ocorre em 1932, para Berlim, devido à perseguição do recém-implantado governo nazista.
Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo hitleriano, a Bauhaus é fechada, também por ordem do governo. Os nazistas que se opuseram à Bauhaus durante a década de 1920, bem como a qualquer outro grupo que tivesse uma orientação política de esquerda. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou estudavam ali. Escritores nazistas como Wilhelm Frick e Alfred Rosenberg clamavam directamente que a escola era "anti-Germânica," e desaprovavam o seu estilo modernista. Contudo, a Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitectura do ocidente europeu, e também dos Estados Unidos da América e Israel nas décadas seguintes - para onde se encaminharam muitos artistas exilados pelo regime nazista. A Cidade Branca de Tel Aviv, em Israel, que contém um dos maiores espólios de arquitectura Bauhaus em todo o Mundo, foi classificada como Património Mundial em 2003.
O principal campo de estudos da Bauhaus era a arquitetura (como fica implícito até pelo seu nome), e procurou estabelecer planos para a construção de casas populares baratas por parte da República de Weimar. Mas também havia espaço para outras expressões artísticas: a escola publicava uma revista chamada Bauhaus e uma série de livros chamados Bauhausbücher. O diretor de publicações e design era Herbert Bayer.




terça-feira, 26 de maio de 2015

URBANISMO


Urbanismo é a disciplina e a atividade relacionadas com o estudo, regulação, controle e planejamento da cidade (em seu sentido mais amplo) e da urbanização. Sua definição porém, sempre varia de acordo com a época e lugar. No entanto, costuma-se diferenciá-lo da simples ação urbanizadora por parte do homem, de forma a que o urbanismo esteja associado à idéia de que as cidades são objetos a serem estudados, mais do que simplesmente trabalhados. Também, entretanto, não é uma disciplina que se confunde com ramos de outras ciências mais amplas (como a geografia urbana ou a sociologia urbana, embora mantenha interfaces com elas).


O Urbanismo mostra-se, portanto, como uma ciência humana (ciência aplicada), de caráter eminente multidisciplinar, inserida no contexto próprio de uma sociedade em processo de constante crescimento demográfico e respondendo a uma forte pressão de civilização e urbanidade, enfrentando suas demandas e problemas. Numa perspectiva simplista, o urbanismo corresponde à ação de projetar e ordenar as cidades. No entanto, sob um ponto de vista mais amplo, o urbanismo pode ser entendido tanto como um conjunto de práticas ou de idéias, quanto como uma forma ideológica que visa reproduzir as condições gerais do modo de produção capitalista. Segundo este ponto de vista, atualmente tanto o Capital quanto o Estado se apropriam da prática e teoria (entendendo-os como ideologia) do urbanismo como um mecanismo gerador de lucro.



Portanto, o estudo do urbanismo deve ser uma atividade multidisciplinar e complexa que dialoga principalmente com a arquitetura (em seu sentido mais comum), com a arquitetura da paisagem, com o design e com a política. Ele necessita da contribuição de áreas do conhecimento como a ecologia, geologia, ciências sociais, geografia e outras ciências.
A palavra deriva-se dos estudos do engenheiro catalão Ildefonso Cerdá, responsável pelo projeto de ampliação de Barcelona na década de 1850. Apesar de jamais ter usado o termo urbanismo, Cerdà cunhou o termo urbe para designar de modo geral os diferentes tipos de assentamento humano e o termo urbanização designando a ação sobre a urbe. Destes termos muito próximos surgirá o nome urbanismo no início do século XX. Cerdà publicou extensos estudos sobre as cidades de Barcelona e Madri, que versavam sobre os mais diversos aspectos da cidade indo desde questões técnicas (como a análise da rua e seus sistemas de infraestrutura) até questões teóricas e territoriais, (i.e.: como ligar as cidades em uma grande rede nacional?). Um compêndio expandido e revisado, a Teoria Geral da Urbanização, publicado em 1867, resulta de seus estudos anteriores e é a publicação mais notória de Cerdà.




segunda-feira, 25 de maio de 2015

ARQUITETO: LINA BO BARDI

Arquiteta brasileira de origem italiana (1914-1992). É responsável por inovações estéticas importantes na arquitetura nacional, entre elas o desenho arrojado, o uso de novos revestimentos, como concreto ou tijolo aparentes, e a exposição de fiações e conexões.
Nasce em Roma e forma-se em arquitetura em 1946. Vem para o Brasil em seguida, acompanhando o marido, Pietro Maria Bardi, convidado para dirigir o Museu de Arte de São Paulo (Masp). Entre 1955 e 1959 desenha móveis e dá aulas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP).


Nos dez anos seguintes encarrega-se do projeto e da construção da nova sede do Masp, totalmente estruturada em concreto e vidro sobre um vão livre de 70 metros de altura, o maior do mundo na época. A partir dos anos 70 participa de vários planos de restauração de prédios históricos em Salvador, além de desenhar o Museu de Arte Moderna da Bahia.
Em 1977 torna-se a pioneira da "arqueologia industrial" no Brasil ao iniciar a restauração de uma antiga fábrica do início do século em São Paulo, transformando-a em centro cultural e esportivo - o Sesc Fábrica da Pompéia. Morre em São Paulo.



domingo, 24 de maio de 2015

ARQUITETO: RUY OHTAKE


Nasceu em São Paulo em 1938. Formou-se em arquitetura pela Universidade de São Paulo em 1960.


É reconhecido tanto no cenário nacional, como no internacional, como um dos proeminentes arquitetos, cuja obra tem sido referência, além de motivo de estudos e análises para trabalhos de graduação e pós-graduação de estudantes brasileiros e europeus.


São suas características, a exuberância criativa, a vontade de inovar, acreditando na contemporaneidade, como fator artístico, arquitetônico e urbano.


A presença de sua obra no espaço urbano é marcante, podendo ser facilmente reconhecida. Consequentemente, ela é apreciada não só por arquitetos, professores e intelectuais, mas por pessoas das mais diferentes origens e formações.


As questões urbanas e sociais estão presentes em preocupações e formulações de projetos. Sua trajetória inclui vários trabalhos com esse enfoque.


Foi vencedor de diversos concursos de arquitetura, além de receber importantes prêmios, que se constituem em um reconhecimento de suas propostas,valorizando a arquitetura e a cultura nacionais, manifestações que se tornaram muito significativas nos últimos 50 anos.


Sobre suas obras foram editados livros e ensaios, com textos elaborados por estudiosos, críticos e historiadores e professores de arquitetura, além de jornalistas especializados no cotidiano urbano.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

ESPAÇOS PARA GUARDAR OS LIVROS


Criatividade e algumas dicas ajudam na hora de definir os espaços para guardar os livros. Além de proteger e tornar acessíveis os títulos, deixam a casa mais organizada. “É um trabalho de sensibilidade: tem que ir arrumando, olhando e experimentando”, diz a decoradora Solange Medina.



A melhor forma de arrumá-los é estritamente pessoal. “Depende do perfil de cada pessoa, do uso da casa e da quantidade de livros”, explica a decoradora Fernanda Pessoa de Queiroz.


"Quando tem muitos livros, sugiro as estantes tradicionais”, diz Fernanda, que acredita ser a melhor maneira de organizá-los. Mas não há muitas regras: outros móveis, de tamanhos e altura diversas, podem ser opções.


Os livros não precisam ficar somente enfileirados. “Para não ficar contínuo, colocar deitados, com objetos em cima, ir variando para não ficar monótono. É um trabalho de escultura”, diz Solange.




FONTE: http://gnt.globo.com/casa-e-decoracao

quarta-feira, 20 de maio de 2015

ARQUITETURA PELO MUNDO

Fachada do Edifício Splice por Cadence Arquitetos:
Cadence Arquitetos projetou o edifício Splice, alterando a seção do que seria uma parede convencional, nesta envolvente fachada, que não foi apenas concebida como uma superfície bidimensional plana, mas como uma composição tridimensional de objetos trapezoidais, costurados por um recesso gráfico que atravessa o edifício.
Estas estratégias arquitetônicas não só estabelecem uma nova identidade para a construção, como também alteram a percepção e, assim, geram uma nova experiência visual. 


Casa de Metal sobre Palafitas por Arturo Franco:
Esta casa de metal sobre palafitas, foi desenvolvida pelo arquiteto espanhol por Arturo Franco, ao longo de um belo vale, na Espanha.
A Casa Paz está localizada em um conjunto habitacional, chamado Rio Cofio, nos arredores da aldeia Robledo de Chavela, construído nos anos 60, cerca de 70 km de Madrid. A área é considerada uma zona residencial convencional, sem interesse específico arquitetônico.
O projeto apresenta uma estrutura resistente que mantem a residência suspensa a 5,5 metros de altura e um revestimento exuberante, feito de metal.


Projeto de Edifício de Apartamentos por Atelier Thomas Pucher:
Atelier Thomas Pucher apresentou esta proposta de combinar as vantagens da vida privada, jardins exteriores e as vistas ilimitadas que somente uma casa residencial pode oferecer, mas com um baixo custo de manutenção de um apartamento. O anel exterior está rodeado por uma varanda contínua e através de sua forma irregular, cria um espaço autêntico que oferece a cada unidade, uma casa completamente diferente com espaço privado ao ar livre. Este tipo de sacada foi projetada a fim de aliviar o volume visual do edifício e para integrá-lo mais facilmente na paisagem.


Fachada de Vidro em Casa Residencial por Beel & Achtergael Arquitetos:
Essa residência projetada por Beel & Achtergael Arquitetos está localizada em uma rua com residências e escritórios, enquanto o ambiente geral na parte detrás da casa é agrícola e oferece uma perspectiva calma.


Neste projeto, portanto, foi organizado todas as áreas de habitação no piso térreo, em forma de U em torno de um pátio ao ar livre. No interior desta forma uma parede de vidro abre a circulação contínua para a sala de estar, o núcleo social da casa.


No exterior das paredes do edifício superfícies lisas do estuque branco, apenas esparsamente pontuada, com grandes janelas. O primeiro andar é reservado para os negócios e lazer. Os volumes discretos de um escritório e uma sala de mídia dão à silhueta da casa.




Fonte: http://maisarquitetura.com.br

terça-feira, 19 de maio de 2015

ARQUITETO: FRANK LLOYD WRIGHT


Considerado um dos arquitetos mais importantes do século 20, Frank Lloyd Wright foi a figura mestra da arquitetura orgânica. Wright acreditava que a arquitetura não era só uma questão de habilidade e criatividade, mas deveria transmitir felicidade.


Filho de uma professora e de um pai músico e pastor, começou a trabalhar para o reitor do departamento de engenharia da universidade de Winsconsin, onde cursou dois sementres de engenharia civil. Foi assistente de projetos do arquiteto Joseph Lyman Silsbee e supervisionou a construção de uma capela. Viveu em Madson dos 11 aos 20 anos, quando foi para Chicago.
Em 1888 conseguiu emprego de projetista na Adler & Sullivan onde trabalhou por seis anos com Louis Sullivan, da Escola de Chicago, um dos pioneiros em arranha-céus. Aos 22 anos, casou-se com Catherine Tobin, com quem teve seis filhos, e construiu uma casa no subúrbio de Chicago, que ficou conhecida como Casa e Estúdio de Frank Lloyd Wright.
Wright defendia que o projeto deve ser individual, de acordo com a localização e finalidade. Dizia que "a forma e a função são uma só". Seus principais trabalhos foram a casa Kaufmann ou Casa da Cascata, considerada a residência moderna mais famosa do mundo. Também fez a sede do Museu Guggenhein em Nova York.


Frank Lloyd Wright visitou o Brasil em 1931, com sua companheira Olgivana, com quem se casara em 1928. Permanece três semanas no Rio de Janeiro e publicou, em diversos jornais cariocas, artigos em prol da nova arquitetura.